domingo, 11 de maio de 2008

Ainda quando todos não acreditam e não esperam que coisas estranhas possam acontecer, elas pipocam aos montes, acordar todos os dias é um estranho experimentar com o indefinido, nunca poderemos saber o que o estranho dia que se levanta sobre nós nos reserva, horas de alegria, horas de tristeza, horas inesquecíveis, tragédias irreparáveis...
Apesar de parecer sensível e possuir uma intuição qualquer, não posso saber o que me aguarda durante o dia que se inicia, estes dias foram estranhos, foram especiais, foram momentâneos, já estou com saudade de tê-los vivido, antes mesmo de acabar...
Minha mãe está aqui e amanhã ela se vai, e vai deixando em mim um estranho desejo de que ela pudesse ficar um pouco mais, sinto que não dediquei tempo suficiente, sinto que não foi suficiente... já acabou, já passou e... e...
Sinto muita falta de momentos como esse, momentos em que a família fica reunida, mesmo que agora a mesma família não esteja unida e sim separada em duas partes...partes que não sei se são iguais.
Estou só, tão só, sentindo falta de uma base, de uma união fraterna e materna, mas não encontro, não encontro em parte alguma, nem em mim, sinto falta de ser árvore, de ter com quem contar, de ter quem cuidar, não sei se o que preciso posso encontrar algum dia, sempre ficará a dúvida se um dia tudo o que senti foi verdadeiro e se foi bom.
Sei que estou me apegando ao passado para fugir do presente, mas o presente é vazio e incerto, e eu apenas um mar de tristeza...

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