sexta-feira, 7 de abril de 2017

Dói e dói muito
Choramos e choramos
Durante todo o percurso que caminhamos
Nos arrastamos e nos rasgamos
Atravessamos essa floresta de espinhos
Que perfuram a carne e atravessam a alma
Que pode nos tirar a vida
Ou nos dar força
Uma força grandiosa.

Não sei como até agora estou viva
Não sei como consegui passar
E continuo passando
Essa floresta de espinhos
E vou suportando cada um deles
Na minha pele e na minha alma.

Não tenho que seguir por esse caminho
Posso desistir e ficar aqui onde estou
Mas sempre me perguntarei
Como será a paisagem do lado de lá?
O que meus olhos devem ver?
O que meu coração deve sentir?
Por que esse caminho tão tortuoso
Me atrai mais que tudo?

Para nos levantar,
Temos que aprender a cair.

sexta-feira, 31 de março de 2017

A vida dos outros não é nossa vida

Como desafogar de tantas coisas que passam em nossas vidas? Como evitar que elas continuem a ocorrer sem medida, acabando com nossa paz? Como? Dentro das relações humanas há sempre esse conflito, essa necessidade de se meter e complicar a vida do outro, como uma forma de ter um certo poder sobre alguma coisa. Por que o ser humano ainda não se desfez dessa natureza tão vil? A vida do outro não lhe diz respeito, a não ser que essa pessoa tenha feito algo especificamente contra nós.
Não consigo entender e vou seguir pela vida sem compreender esse aspecto que eu sei que também existiu em mim por algum momento, durante um certo período de imaturidade, pois é certo que não nascemos maduros, deixamos nos levar por esses impulsos negativos e é nosso trabalho à medida que crescemos aprender a nos desfazer dessas coisas que realmente não importam, que realmente não nos farão bem.
Apenas aprendamos a ser gentis uns com os outros e ter respeito com as decisões de outra pessoa se elas não afetam em nada em nossas vidas. Olhemos para dentro, arranquemos nossas falhas e nossos julgamentos a cada dia, melhorando a cada dia aquilo que temos dentro de nós que não irradie paz, que não irradie compreensão.