sábado, 3 de dezembro de 2011

Quando tudo dá errado...

Quando tudo dá errado apenas penso em xingar, em esculhambar, para tirar essa dor de mim, a dor de nada saiu correto, aquela dor que persegue todo ser perfeccionista e controlador...
Não sei lidar com o inesperado, aquilo que não foi dito, ou não foi escutado e por algum motivo não lembrado,
principalmente quando o meu ser se encontra numa fase perigosíssima para qualquer criatura do sexo feminino de nossa espécie e como não quero citar mais esse bendito nome, que é falado milhares vezes, em milhares de momentos pelo mundo afora.
Quando eu pergunto o que uma pessoa fará em seu dia, isso se resume a falar dos planos e do que realmente já havia sido marcado e portanto não mais plano e sim, um compromisso.... Se algo escapa da narrativa da pessoa que nos interessa e de última hora somos pegas de surpresa, como num assalto e punhalada no peito, claro e óbvio que nos encontraremos iradas e loucas, principalmente se ocorrido acontece num certo momento de sensibilidade excessiva e feminina, aí então é uma catástrofe.
O fato é não queríamos ser assim, responsáveis por todo o sentimento que existem no mundo, já que o nosso companheiro do sexo oposto, mais privilegiado de falta de sentimento, apenas nos olha com olhar de indiferença e de incompreensão, mais uma vez com a mesma constatação de loucura, como, "ela é louca", enfim não temos culpa se apenas a nós mulheres foi dada uma capacidade de amar excessiva e de nos perturbamos com pequenas coisas também, o fato é, não queríamos ser assim, queríamos ser mais como essa pedra e poço de autocontrole que sempre nos julga insanas.
Não venho aqui generalizar o sentimento feminino, mas aquela grande parte de mulheres que gostariam de ser menos sentimentais...