E tem algo maior, maior do que a mim mesma
Um coração que bate, que nasce, que almeja
Terei eu força em meus braços para levantar
Essa vida que nasce, cada vez que ela se abalar?

Quem sou eu para que uma nova vida assim,
Venha a me escolher,
No silêncio da noite,
Na escuridão do meu ser?

Um desafio vem a mim
Mas como saber se vou vencer?
O amor que está por vir,
Será que serei eu capaz de merecer?
E será mesmo amor, quando assim os olhos ver
Desse pequeno ser, que um dia fui e que já não sou?

Confiança

Mas uma vez me sinto quebrada, com caquinhos de vidro espalhados pelo chão e tudo. Confiar não é mais fácil como antes, nunca confiar é melhor, assim não nos deparamos com surpresas desagradáveis.
Falar demais foi meu erro, elogiar demais, pensar que tudo está perfeito, que as mudanças perante meus olhos são normais, coisas do amor.
A única coisa que pude fazer: perdoar e entender. Será que fiz certo? só o tempo irá dizer...

Meio de repente

De repente meio que me veio aqui, uma tristeza não sei de quê, uma solidão, parece que nada vai bem e eu não sei qual a razão, sinto falta de uma mão que me puxe pra cima, que me anima, mas acho que isso não passará de uma impressão que não passa, sempre reclamando da solidão, da distância de nosso coração.
Não sei o que esperar do próximo movimento, do próximo passo, se haverá um sentimento, acho que estou sentindo falta de ser amada, elogiada e prestigiada, mas quem não sente? Essa dor de repente quando começa a pensar na vida?
Hoje estou descontente, não me importo com nada, talvez as coisas sejam como são, venham assim de repente e não trazem consigo uma explicação. Ninguém vive eternamente de sorrisos, mas as vezes sinto que estou sozinha preparando esse ninho para um novo coração...