segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Não sei o que faz de mim parte de um outro, meu coração é como se fosse uma chama, e a chama como se fosse só uma vela, que o vento tem o poder de controlar.
Tenho inspirações absurdas, sonhos mundanos, desejos ardentes de querer extravasar em gritos, que me façam relaxar e esquecer que na ausência de mim, está o não ser.
Não sei o que faço aqui, sinto que vou me perder, chorar não é por fim, a dor que insiste em doer, talvez eu seja doentia e miserável, procurando na vida um porquê sofrer, mas basta que o outro não saiba, que eu quero apenas um bem querer.
Estou presa a um feitiço, que não me permite amadurecer, às vezes parece burrice, mas eu quero desvanecer, para por fim a existência medíocre que insiste em me empalidecer, perante aos olhos de todos que me vêem padecer.
Mas não serei assim tão miserável, deixarei que me cuspam na cara e me atirem uma pedra, para assim fazer-me santa, em um pecado tão puro, que me eleve aos céus.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Você está do outro lado do mundo, trabalhando e lutando por tudo, continua respirando e fazendo arte, quem sabe sua música o leve aonde ele sempre quis ir :-).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu não sei de onde vem, se vem de mim ou de ti, um sonho de construir, algo que não possa ser distruído, minhas forças estão esgotadas de tanto lutar contra a maré, meus ideais todos estão por terra.
Quando eu falo ninguém parece querer entender o que tenho a dizer, meu coração está fechado, fechado!! Eu não consigo sentir nada, não tenho aspirações, e de nenhuma forma consigo ver essa circunstância mudar, morri para o mundo, o que está aqui é apenas uma casca do que eu já fui, minhas emoções já eram, só o medo persiste... sim, ele não me deixa...
Eu quero entender, algo que somente eu posso entender, eu lanço músicas ao vento, lanço teu nome ao vento para que outra pessoa possa pronuciá-lo e, assim serás feliz, pois felicidade nunca houve em, tudo passou... tudo passará...
Mas tudo o que há em mim já passou, passaram-se todas as coisas que alguém poderia esperar, tudo passou, e não me resta nada senão vagar, como um corpo sem alma, que apenas vive das lembranças que as criou, nada importa mais, não importa mais, sou o resto do que sou...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estou num cenário paradisíaco, onde nunca sonhei estar, estou olhando por uma janela e vejo o mar, o vento que entra por dentro dela começa a me tranquilizar e aos poucos, sinto que posso relaxar, que não posso me preocupar com problemas como as brigas e o mal estar, aos poucos sinto-me pronta para recomeçar. Não me permiti, dessa vez, permanecer em um estado de verdadeira deprê, e decididamente continuar a viver, olhar tudo de outro ângulo, sem auto piedade e apego ao sofrimento.
E sempre ouvi dizer, mas nunca dei atenção, que o mundo não pára só porque feriu seu coração, o sol ainda está brilhando e a brisa ainda entra pela janela, e como diz Roberto numa canção: se já chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi...
A vida continua, e hoje, só por mais 24h tentarei continuar positiva e ver um aspecto bom, parar de pensar nos problemas, pois agora vejo quão pequenos são, depois de analisar tantas dores e tantos fatos, há sempre algo maior do que eu ou qualquer outra pessoa nessa terra, e posso sentir claramente como todas as questões são pequenas comparadas a essa sensação de grandiosidade, que apesar de massante ainda é a vida...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Folhas ao vento não sabem onde vão parar
Se em um chão de cimento
Ou numa terra onde possam se decompor

Folhas ao vento
Andam pelo mundo
Sem documentos
Sem porto seguro

Folhas ao vento
Aparecem em árvores
No momento oportuno
Mas jogam-se aos céus em menos de um segundo

Folhas ao vento
Mudam de lugar
No mês de setembro
Para árvores florar

Folhas ao vento
Sabem que seu destino
É voar

Alimentar o solo
Para novas folhagens
Poderem surgir
E com o tempo se soltarem
Para uma viagem sem fim.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As pessoas pegam o sofrimento e transformam numa canção, ou num poema, mas eu não sei fazer canções perfeitas e nem sei escrever muito bem, embora sempre escreva movida ao sofrimento e ao desespero. Algumas pessoas acham que isso é banal, ou que não se deve fazer isso, ou simplesmente arranjam milhares de formas de criticar quem faz isso. O fato é que um sentimento posto num papel, ou numa música, ou até mesmo no blog, só será sentido se o leitor estiver passando por um momento parecido, ou já tiver passado por algo parecido e que ainda o perturbe a mente.
No meu caso, não deixa de ser diferente, deixo exposto aqui todas as minhas angústias e minha dor, não porque eu queira que isso se torne público, mas como uma forma de ver de fora minha própria vida e aprender com minha dor, o que é bem desesperador, assim como, aproveito para limpar minha mente de todos os meus pensamentos que me atormentam e não me deixam dormir.
Estou terminando um ciclo e começando outro, não sei se o tempo e o vento são favoráveis, o fim é trágico, dói e machuca bastante, não é fácil, se fica meio perdido, não se sabe para onde ir e nem o que fazer, mas de uma hora para outra sei que virá uma luz e iluminará o túnel escuro, os problemas começam a ser resolvidos e as decisões tomadas, algumas reconstroem um futuro, outras perturbam ainda mais a mente, até que do meio do caos surje uma nova direção, tem-se que deixar o passado e seguir em frente, não sei bem ainda por onde começar, mas quando o meu luto terminar, irei avaliar o que sobrou dos meus escombros, abrir uma pequena fresta para deixar a luz do sol entrar e mirar o céu.
Sei que ainda irei cair muitas vezes, por causa de amores que chegam ao fim, irei cair e levantar, até não restar mais pó de coração, vou ouvir as pessoas ao meu redor me julgarem, mas julgarão em vão porque não sabem nem a metade daquilo que se passa num coração, e isso servirá para que mostrem ainda mais suas faces obscuras, pois ainda que cometendo vários erros imperdoáveis, assumo a responsabilidade por eles, não me esconderei das consequências, nem dos julgamentos, e por isso não ficarei escondida entre mantos a fofocar, mas somente aqueles que procurarem por respostas se mostrarão sensatos...
Estou de luto, um amor morreu, eu assisti ao seu velório, ao seu assassinato e não pude impedir, a ira se levantou com sua mão pesada, mas o perdão a amenizou, como o sol à madrugada, mas o perdão vem de dentro, levará um tempo para que esta pobre alma, sim pobre! porque humana e fraca és! sentir-se digna do perdão de si mesma, façam silêncio, morreu um amor, acabou-se um mundo, mas a lembrança dele nunca se perderá, já que tudo é um aprendizado e somente é isso que dessa vida irá levar, as dores e as curas, como marcas de experiência. Silêncio...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Não sei o que faço aqui em frente ao pc, fico a meditar e escrever coisas sem sentido, apenas pressentindo o que pode acontecer, as pessoas me cobram coisas, as pessoas querem que eu esteja ali, sempre vigiando e sentindo o que elas sentem, expreitando suas aspirações, não sei se há algo certo ou errado, eu apenas quero ter o controle de tudo a minha volta, mesmo sabendo que não se pode ter o controle de nada nesta vida.
O meu desespero de sempre, vem de mim para mim, numa luta constante que já cansei de detalhar aqui, de esmiuçar até o último centímetro da minha alma em conflito com o mundo e sua razão de existir.
Hoje tenho muitos amigos, amanhã eles se vão, permaneço só, com o quarto e a escuridão, para que eu possa refletir sobre a vida e sobre coisas que faremos então, apenas quero fazer o que sinto que é bom e compartilhar carinho com as pessoas que sofrem ao meu redor, sem ter que me preocupar com o dia de amanhã, sou uma filósofa de mim mesma, apenas uma demagoga cheia de teorias sobre a humanidade e que atualmente está aprendendo a aumentar seus padrões de análise quando ela pensava que nada mais a surpreenderia.
Sou uma psicóloga sem formação, apenas agindo na base da amizade, falando coisas sem sentido e tentando confortar o coração daqueles que são aflitos de verdade e que tentam como eu não se sentirem sozinhos por serem estranhos, e movimentar uma força, ou uma corrente para pormos em prática todas as questões que sabemos que devem ser feitas, para deixarmos nossa marca nessa sociedade, que já não é mais como antes, já falamos do nosso tempo, tempo que já não existe mais, assim como o dos nossos pais, e esse novo tempo que vejo surgir, sinto muito, mas estou a proferir que o meu tempo foi mais especial.
Mudar agora e sempre, fazendo o que deve ser feito sem enrolarmo-nos em frases e em horas a fio de pensamentos que não nos leva a uma ação, apoiar uma ideia é a melhor opção e juntar o mínimo de força possível para que ela se realize, para que esta vida vã, onde tudo nos é possível, não pareça tão despresível quanto é, mas já que temos que viver, vivamos um pessimismo realista e meio otimista de que realmente poderemos fazer as coisas acontecerem, não como gostaríamos, mas nunca iremos senão tentarmos...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Será que se eu saísse de mim por um segundo eu quereria voltar??
Será que viver vale a pena simplesmente por tentar??
Que cor tem os céus quando a alma é escura??
O amor realmente tem cura, ou ele foi feito sempre pra machucar??
Será que se eu me soltar no vento voarei??
Se meu pensamento é mais rápido do que uma ação, pq não nos comunicamos apenas pensando??
Dúvidas do meu alheamento externo, não quero mais sair da minha casa, a não ser dentro de um terno xadrez com listras brancas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Estou mais uma vez seguindo sem destino, com as ideias perturbando na minha cabeça, sem papel nem caneta para quando a inspiração vem, estou escrevendo coisas mentalmente que ninguém conseguirá ver.
A cada dia me sinto mais só, mais longe de tudo e de todos, meu celular não colabora, meu corpo muito menos, estou sem coragem de cumprir com minhas obrigações, meu peito aperta, sinto sono, não consigo sair de casa, num momento alegria em outro profunda tristeza, é, realmente, acho que sou bipolar, tenho que admitir, é a única explicação para ser como sou.
Pode ser grave, ou não, sei lá, depende de cada caso, preciso de um médico... ou de alguma coisa para me ajudar, estou me sentindo muito perdida, mas devo ser forte, quem poderia entender... agora todos podem ter certeza de que sou realmente uma louca, pois diagnostiquei em mim uma doença que precisa de um tratamento...
Mas no fundo, a razão de tudo isso, seja apenas de solidão, estou com vontade de ter alguém comigo, será uma necessidade de casamento?? É acho que sim, devo me casar, acho que já cansei de namorados sem fim, de dramas eternos de falta de tempo... embora agora pensando bem, a minha necessidade deve ser de morar junto com alguém que tenha pelo menos o mínimo afeto por mim, que não seja uma pessoa fria e ligada apenas em sua vida, mas preocupada com a do próximo.
Não há cura para minha solidão... o mundo não deixa, são tantas coisas a serem feitas, tantos encontros que não dão certo, nem mesmo a tecnologia colabora, mas hoje, hoje... a vontade de chorar toma conta de mim, meu peito se aperta, posso sentir meu coração ser esmagado, triturado, mexido no liquidificador, partido em mil átomos, normalmente não me sinto assim todo tempo, senão seria cruel demais viver, mas não posso ignorar a falta que sinto de colocar a cabeça no ombro de alguém e de um olhar confortador, sinto falta das pessoas que eu amo nesse momento e que poderiam me curar, embora elas sejam sempre frias e gélidas.
Como ser forte, com essa dor que espanca meu peito? Como ser forte, quando essa neve fria assola minha alma e nem mesmo Deus pode aquecê-la? Quem tem as resposta das minhas perguntas? Por que deixo que a complexidade de sentimentos externa a mim me atinjam??
Eu quero entender!! Por que sinto tanto, se existem milhares de pessoas incapazes de comoverem com a vida??
E nos meus gritos de desespero a única resposta é o silêncio.

sábado, 1 de agosto de 2009

Parece que o tempo não passa, mas ele passa sim, assim sem que possamos perceber, piscamos os olhos e quando abrimos bastamos em ver os momentos eternos, que parecem ter acontecido segundos atrás...
Meço agora o tempo a partir de uma vida que se inicia, pequena e simples, nela vejo meus momentos passados, de anos atrás, de coisas que nem lembrava mais, vejo surgir frente a mim, a velhice, mas rápida e próspera, minha mãe a se esvair.
Tenho medo do que virá daqui pra frente, tenho todo o tempo do mundo, mas meu tempo é curto para tudo que quero realizar, a juventude tão efêmera, como uma simples previsão de um horóscopo, estou velha, mas meu espírito não, ele ainda esperneia como criança, tem impulsos insanos e irracionais, como os de uma criança sente enorme necessidade de calor, abrigo e proteção, expressos pela singeleza do amor...
Não quero mais pensar nos meus dias, minhas conquistas são tão mesquinhas, que não consigo me conformar com os meus dons, simplesmente o básico de tudo e que muitas vezes é mais para os outros e para mim sempre menos, aiai... a vida como sempre tem esses mistérios, que simplesmente me convencem minha inabilidade para viver, as conquistas estão cada vez mais longe... eu espero mais, espero demais, eu sou uma preguiçosa, isso sim, uma pobre temperamental, espírito impróprio para o trabalho, mas propício para as reflexões, que nos deixam parados no mesmo lugar somente a devanear e que nos levam a uma glória póstuma.
Nasce em mim e morre em mim
Do meu aborto, uma vida surge
Para incutir em mim
Coisas que a humanidade deve preservar
Trazendo sorrisos e descobertas
Move de leve as cobertas
As mãos e os pés
Completos em si
Reflexos aussi

Em sonhos e devaneios de leite
Voz rarefeita, às vezes aguda e rouca
Foge ao som da cidade
E desperta toda a humanidade

Das mortes infinitas vejo surgir
A vida que se prolifica
Em milhares de pequenos seres
Tão frágeis e inocentes
Em seres que se mortificam e indigentes
Circulam vivos entre as multidões.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Não se pode deixar de ser o que é...
percalços e mais percalços...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Morre em mim uma vontade
Nasce em mim uma esperança
Sonho com a lembrança
Vivo o futuro
A paixão eu não curo
E me torno incurável
Tempo passa e serei
Paixão ardente
Solo quente
Terra por onde andei.
Sinto aqui uma estranhesa
Tudo que parte de mim
Exala uma beleza
Que não passa de uma manifestação...

A multidão se dissipa em formas diferentes
Em formas de visão desconhecidas
E eu montando as peças
E às pressas
Tentando refazer a vida
Me acostumar com as novas invenções

Ai ai...
Ô vida que me leva
Sigo sem rumo
Para ver o que a mim se revela...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Balancete

Não quero te falar de coisas que não sei explicar
Não quero deixar subentendido
Ou qualquer relação com o escondido
Quero apenas ser e sentir
Não coisas ao pé do ouvido
Mas em todo o meu ser.

Quem sabe assim eu enfrente
O medo de seguir em frente
Parar de olhar o passado
E observar meu rosto transfigurado
Em símbolos que não mais quero lembrar...

Sobre mim e ti
Nada mais além do mais
Nada além...
Quero apagar os teus sinais
Para o teu próprio bem
E copiá-los em outra parte
Onde caiam bem
Pois transfiguras-me a alma
Atravessa meu mundo
E não quero que vejas
O que fazes comigo
Pois é um sigilo meu
Um segredo...

Que terás de descobrir
Quando estiveres esquecido
O que sabes de mim
E as coisas que eu duvido
Para que eu possa segurar tua mão
E aparar-me em teus pés
Como a árvore se finca ao chão
E as letras nos papéis

Sejamos o que somos
Aprendamos o mais
Me mostra, que eu te mostro
E saberemos muito mais
Já que somos opostos
Complementares como os dois sinais:
O menos e o mais.
Assim nos anularemos
Já que seremos simétricos.

domingo, 24 de maio de 2009

por que?

Porque não tive coragem de lutar
tive que ficar a perseguir sonhos
e me ponho pobre aqui
a espreitar até dormir
para esquecer que existi

pobre, na sarjeta
esperando por migalhas e gorjetas
porque não consegui
vencer os obstáculos que encontrei
a vida nunca foi o que sonhei

e mesmo quando falei dos meus sentimentos
dos meus grandes tormentos
que não consegui que me afetassem
deixo aos que me julguem
o que achem
a minha loucura debaixo de um tapete
e um desejo pela arte sem talento

em noites frias no relento
ainda me lmebro o que me disseram:
pensa em ti! e abandona todo o resto
mas assim egoísta não sei ser
empresto a minhas habilidades
a quem delas melhor pode prover
pois para mim de nada servem
apenas um espírito confuso
onde as eras crescem
mostrando mil caminhos
que tanto apetecem

e por ser menos egoísta do que todos
mais egoísta sou
pois a vida não espera por mim
enquanto eu espero de todos
um entendimento simples:
não consigo seguir sem inspiração.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vamos com carinho e com afeto seguir a nossa estraaaadaaa..
Passar por todos os pesares que sonhamos
E andar de mãos erguidas
Para deixar nos acertaaaarr.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eu estou só nesse mundo...
Escrevendo apenas ao infinito,
Único que pode me escutar.
O resto ainda precisa ser provado...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Longe de todos os olhares somos o que parecemos ser, cascas ocas e vazias querendo se encaixar no mundo.
E o mundo não nos recebe também e a história é tudo o que se tem, mas será que a história é sempre verdadeira, ou será que há sempre algo escondido e oculto??
Que ingenuidade a minha, achar que as pessoas se importam umas com as outras... sou um peixe remando contra a maré sem saber se vai conseguir subir um rio sequer, quando vou aprender que as pessoas são o que são e que a maioria delas é má, mesmo aquelas que acreditamos amar...
Ahh... vida! Ensina-me a te entender melhor... ensina-me a ser forte, porque eu não sei mais de onde pode vir a próxima queda ou o próximo tombo... não sou nada, apenas folha ao vento...
Longe de todos os olhares somos o que parecemos ser, cascas ocas e vazias querendo se encaixar no mundo.
E o mundo não nos recebe também e a história é tudo o que se tem, mas será que a história é sempre verdadeira, ou será que há sempre algo escondido e oculto??
Que ingenuidade a minha, achar que as pessoas se importam umas com as outras... sou um peixe remando contra a maré sem saber se vai conseguir subir um rio sequer, quando vou aprender que as pessoas são o que são e que a maioria delas é má, mesmo aquelas que acreditamos amar...
Ahh... vida! Ensina-me a te entender melhor... ensina-me a ser forte, porque eu não sei mais de onde pode vir a próxima queda ou o próximo tombo... não sou nada, apenas folha ao vento...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Vamos ver que os sonhos são pequenas estrelas brilhantes no céu.
Que nos seduzem com seu brilho, para nos mostrar os caminhos que devemos seguir.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu quero entender como as coisas se dão
Qual é a questão e o senso
Quero um sexto sentido
Um faro, um nixo

Quero as coisas simples
Capazes de explicar tudo
E se me enterro, me enterro e pronto
Pra quê ficar cavando??

Mas querer controlar meu mundo
E o que faz parte dele
Faz parte da minha pele
Faz parte da minha derme
Faz parte de mim

Então o conflito
Somente a mim pertence
E apenas pode residir
Dentro da minha mente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quando eu te chamo e digo baixinho,
Que eu te amo e quero um ninho,
Não minto, nem tenho explicação...

Porque ser humano é ser assim,
Não sabe o que quer, mas no fim...
É sempre isto que busca: a cura para solidão...

Cansei de mergulhar
De prender o ar
Mais de uma vez

Eu quero me encontrar
Me encaixar num lugar, mas não sei
O que busco...

Então me deito aqui
Me agarro aqui
Enquanto não consigo encontrar

Razão para minha existência,
Sabedoria ou paciência,
Apenas penitência.

Mais olhos, mais olhares

Quando vejo em ti toda a tua sede
toda a tua gana
não que eu não deseje
mas o desejo me chama

Abraço o mundo com as pernas
enrosco-me na cama
o conforto me compele
a passar o dia de pijama

Repirando pela pele
como os anfíbios
contando todos os meus fios
o que me resta

Passar as imagens pelos olhos
arrancar do meu corpo sem temer
a vontade de permanecer
sem mover nenhum músculo

E para não comparecer
as tarefas que eu busco
resolvo transformar-me num molusco

E desobedecer, resoluto
pois viajar pelos olhos
é sem dúvida a melhor das atividades
que prefiro fazer.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quantos dias mais,
Sem carinho,
Sem paz.

Onde levará o amor?
Que destino levará a dor?

Quero ver
O sol raiar
Antes que a saudade
Tome conta da minha cabeça.

Me chame,
Ou me esqueça,
Não me peça,
A não ser que mereça,
Amar sem medida
Seguir um caminho sem saída.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ultimamente tenho tido a necessidade de encontrar um emprego e muitas coisas para fazer, minha vida anda sem sentido e estou começando a ter inveja nos outros, isso não é bom, preciso ter meus próprios planos, estou começando a me tornar dependente da vida dos outros.
Eu quero ver minhas conquistas, ver que estou conseguindo sair do lugar, é bom mudar, pelo menos eu acho, assim me torno menos escrava dos meus sentimentos, menos impulsiva e mais equilibrada.
Tenho que cumprir meus planos, tenho que fazer meu pé de meia, o tempo está passando e eu não tenho muitas coisas, sou uma pessoa que tem que estar em constante processo de construção, dessa vez quero fazer tudo diferente, ser diferente, e já está meio diferente, será que o final será outro??
Ainda naum sei.