domingo, 27 de janeiro de 2008

Despedidas

Odeio ter que passar por elas, porque sempre significam uma perda. E não gosto de perder as pessoas que fazem parte de mim, que são importantes, apesar de saber que cada um sempre tem que seguir o seu destino e realizar seus sonhos.

Espero que elas nunca se esqueçam de mim, espero que elas sejam felizes, que nunca tenham dias tristes.

Eu sonho com o dia em que as despedidas deixarão de existir da minha vida! Para que eu nunca tenha que perder partes de mim...

Saudade, infinita saudade de momentos que não voltarão...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Dor

O planeta terra é minha casa, eu vivo nele, eu o modifico e ele faz o mesmo comigo. Eu passo meus dias tentando entender porque o habito, sendo que muitas vezes nele não me encaixo, que tudo dá sempre errado, eu queria entender, mas parece que estou tão distante de conseguir isso, meus sonhos são despedaçados sempre, parece que tenho que sempre estar em fase de eterna construção, o pior é que isso não atinge só a mim, mas as pessoas que me cercam e que convivem comigo. Todos os que convivem comigo parecem que sofrem da minha maldição, todas as coisas com as quais me envolvo, acabam.
As pessoas não tem idéia de como é sentir-se como a morte, que chega sorrateira na vida das pessoas e as levam a desgraça. Sempre foi assim, desde pequena... as danças das quais eu participava não davam certo, os eventos só prestavam quando eu não estava envolvida com eles. Tenho que me afastar das pessoas, tenho que ir pra uma ilha, tenho que deixar de existir, porque já cansei, sinceramente, já cansei. Não aguento mais ter que juntar os escombros em que meu coração se transforma. Nunca conseguirei ser mais do que sou agora, essa máscara da morte.
Quem sabe um dia no meio dessa desgraça toda, alguma coisa floresça e dê sentido a minha vida, mas nem isso eu posso esperar, porque a esperança pra mim nunca será real, claro que nem tudo o que me acontece é desgraça, mas os bons momentos são pequenos comparados as catástrofes.
É assustador ter a consciência do mal que carrego, é uma espada que não consigo arrancar do meu peito, é uma ferida que permanecerá para sempre aberta, essa chaga nunca cicatrizará, quem sabe um dia... mas é melhor não esperar nada, é melhor pensar que o fim está próximo e que eu lembrarei qual o sentido da minha vida, um dia...
Quem sabe a morte perceba, que a pessoa quem ela deve destruir sou eu mesma. Esse micróbio insignificante.
Dói ser como sou, dói tanto que nem sei porque nasci. Sou um monstro e eu sei disso.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Dias estranhos

Hoje foi mais um daqueles dias estranhos onde tuda dá errado, eu tenho que resolver meu problema no curso e ele se torna mais difícil, fui ao banco sacar dinheiro para o meu almoço e o caixa enviou meu money pro espaço! Aconteceram coisas boas, sim, mas não precisava sumir com o meu dinheiro... dentre as coisas boas: um amigo meu me pagou lanche, eu descobri que hoje não era dia de apresentação do trabalho, colocaram meu nome num trabalho que eu não fiz, e recebi a notícia de que estão recisando de professor numa escola!
Realmente o mundo é uma balança, se queremos conseguir algo bom, temos que sofrer um pouquinho, mas sem deixar de reconhecer as coisas boas que acontecem com a gente apesar das más. Quanto maior for a situação ruim, melhor será a situação que nos será retribuída.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Tem dias que eu me esqueço que o tempo passa
Há momentos em que olho e não vejo
Morro ou durmo?
Acordo ou sonho?
Perco-me em pensamentos
Conheço outras dimensões
Tento escrever meu destino
Mas não conheço os caminhos
Encontro espinhos,
Mas não me preocupo com eles
Prefiro sentir o perfume das flores.