terça-feira, 28 de outubro de 2008

O tempo passa depressa,
As horas são como minutos...
Minha calma, minha alma
Se evaporam
E tudo é como se estivesse em abandono
Aquilo que sai de mim
É um pedaço perdido
Aquilo que toca em mim
É a brisa desavisada
E eu me recolho
Como a flor despetalada
Dentro de mim
Para proteger-me
De mim.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Todas as vezes que busquei a compreensão, encontrei pessoas irracionais, que não respeitavam a indivdualidade do outro... não quero mais presenciar este tipo de irracionalidade, preciso de paz e tranqüilidade para estar em paz, antes de apontarmos os dedos a alguém tenhamos consciência de nossos defeitos, pois nunca podemos julgar os erros que também seríamos capaz de cometer, a sinceridade deve permanecer até quando se trata de nós mesmos.

domingo, 19 de outubro de 2008

As minhas percepções estão certas, as minhas decisões por mais absurdas que pareçam estão corretas, viver apenas pelo amor e pelo amor eternamente, se não és capaz de amar, não tente, ame do seu jeito torto de ser, ame do jeito humano que há...
Estes últimos dias vi a felicidade em lágrimas de tristeza, vi o milagre acontecer e se desfazer, hoje estou muito bem até que tudo volte a doer, descobri a minha força estrema onde as fraquezas tentavam me abater, vi a morte de perto, tudo o que desejei ver e preferi não deixar que ela me levasse, contraditoriamente não me entreguei, parece que ainda quero viver, mesmo não sabendo para quê.
As poucas pessoas à minha volta são muito importantes para mim, não posso partir sem vê-las, eu sei de tudo, eu sou tudo, eu aprendi, aceito o meu destino seja ele qual for, eu o escolhi e escolho a cada dia que passa, ninguém é responsável pelas minhas dificuldades além de mim, eu tenho que resolvê-las, eu as criei, por mais que tenham sido criadas pelas outras pessoas, mas fui eu e, apenas eu, que as coloquei no meu caminho, que as convidei para minha vida, então eu sigo, sigo com elas e comigo, eu sou a responsável, o outro é responsável pela parte que lhe cabe, se ele assim achar que lhe convem.
Assim vou seguindo, tendo consciência da minha existência puramente simples e plural, da minha existência natural, natural de todos os seres humanos e não humanos, apenas uma vida no meio de milhares e única para alguns.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Será que todas as pessoas nasceram realmente para brilhar?
Jogue tudo para o alto, caminhe com suas próprias pernas, siga o seu destino...
As perspectivas são poucas, as ilusões são claras como a água e eu ando pelo mundo com uma mochila nas costas e sonhos nas mãos, eu me conheço como ninguém, eu me conheço como ninguém me conhece, sou uma esquisofrênica, uma louca, uma pedra de gelo, sou além da imaginação de qualquer ser, não há o que discutir, eu sou o que tenho que ser.
Por onde eu passo pessoas reconhecem meu nome, mas sou indiferente à elas, pois sei e, sei perfeitamente que meu destino passará por elas e só, poucas serão àquelas que permanecerão no meu caminho, até agora ninguém permaneceu, estou completamente só, estou na minha mina escura e funda...
Algumas pessoas sempre me considerarão uma esfinge e sempre surpreenderão com as minhas reações, outras porém, conseguem ver através de mim, mas estas, estas são poucas e são as mais especiais para mim, eu as amo, elas sabem quem eu sou e sabem do que sou capaz, vivemos em harmonia e em paz...
O tempo para mim é cruel como para a maioria das pessoas, estou percebendo mais gente no mundo e que aqueles que um dia conheci são poucos, ou desapareceram em meio as transformações que se deram, sou a única que sente que nada mundou, que em nada mudou, apesar de todas as transformações que passei bem em frente aos olhos das pessoas, na verdade, as pessoas fecharam os olhos para minhas mudanças e nem as perceberam...
Meu coração é mais duro agora, são poucas as coisas que conseguem afetá-lo e eu continuo me apaixonando e sabendo que durará pouco, estou preparada para o pouco, estou aproveitando o pouco, eu me contento com o pouco, pois não tenho muito a oferecer, apenas meus ossos e a carne para que a terra se alimente.
Enfim, não chego a conclusão nenhuma, além de que a vida continua e que às vezes, somente às vezes, estou de bom humor e encaro tudo de forma positiva, mas... acredito em algumas poucas coisas, as poucas coisas que me são reveladas por sinais que passam despercebidos.
O resto não existe, apenas o relacionamento e a entrega, o começo e o fim...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Acho que passo os meus dias a soluçar, pedindo que minha vida termine, que o amor me anime, que alguém possa existir como eu, entender o meu eu, saber como eu... será que assim eu me sentiria menos só?
Quero algo perfeito, pois inperfeita sou... mas o perfeito não existiu, e eu sei, eu sou o que sobrou...
Mas será que existe saída para a contradição sem medida?
Morte! Morte!! Morte!!! Seja minha amiga!
Eu me calo... é silêncio, é sem resposta... e assim descubro: não tem cura.
Que engraçado... a gente faz coisas sem perceber que as faz, a gente nem se toca, quando vê já foi, como, por exemplo, nos tornarmos escravos de um relacionamento, coisa que acontece inevitavelmente, mesmo que juremos não nos apegar...
Podemos até não estarmos apaixonados, ou mesmo afim de ninguém, mas quando alguém nos repara no nosso canto, logo se inicia o processo: "Alguém nos achou interessante!". A partir deste momento, nossa existência passa a ser fora do comum, passa a ser menos triste e solitária, mesmo que todos os textos de psicólogos afirmem que "o outro não é responsável por nossa felicidade", quando nos apaixonamos, essa afirmação é completamente falsa.
Estamos sempre à procura do amor verdadeiro, à procura da pessoa certa, da felicidade eterna, mesmo aqueles que sabem que essas coisas são impossíveis... andamos sempre nessa estrada, uma busca para a cura da solidão que cada ser humano sente... o planeta terra foi criado para que nele vivéssemos, mas ele não possui a cura para nossa solidão... hoje somos mais sós do que ontem, e assim vamos vivendo: nos apaixonando e sofrendo, até que um dia esse ciclo sem fim termine.