segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Quando se é só

São cinco e meia da manhã, estou revirando na cama desde as três, gostaria de sair e fazer uma caminhada para que o sono pudesse voltar, mas tenho que ficar onde estou a velar o sono da pequenina, amor da minha vida e gift maior.
Na verdade, existe uma grande diferença em ser só e estar só, eu não estou só, mas sou só.
Sou só uma contra o mundo, só uma tentando achar qual o melhor caminho a seguir, só uma que sente medo de falhar e não conseguir chegar ao fim da vida como eu havia sonhado, só uma carregando a minha dor e a dor que vem da terra, que quer se recolher em um canto e chorar em desespero, porque o fardo é tão grande e eu me sinto tão pequena.
O que me sustenta é a esperança, mas agora estou sem ela, estou esperando a seta apontar na direção certa, apesar dela me mostrar tantas possíveis, quem sabe todos sejam certos e não haja uma porta errada, somente coragem para seguir em frente.

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