quinta-feira, 31 de julho de 2008

Somos todos parte de um todo, somos coisas inertes em abandono num espaço constituído dentro de uma redoma de vidro, cercado de água por todos os lados, um discurso sem nexo, a morte em convexo, palavras já não bastam, o extremo, o escaço, as partes formadas por um jogo estranho de cartas marcadas, prontas para destruir o melhor de nós.
Não quero pensar no rio ou na foz, o destino faz de mim um nós, quem sabe depois me torne um só e desmanche minha alma em formas estranhas e bizarras de gotas que caem aleatoriamente, ninguém conhece a metade exata daquilo que somos! somos o contraste! somos o absurdo unido de uma forma diferente: espasmos de sangue e loucura, mistura de duas partes sem alma, assassino e cadáver.

Nenhum comentário: