domingo, 15 de julho de 2007

Sentido

Ando por este mundo sem saber quem sou,
Passando inerte por pessoas e fatos.
O que faço aqui é pouco
Não me satisfaz,
Não me traz retorno.

Me acho inútil
Não existo
Por vezes, sou fútil
Assim me sinto e me toco
Por dentro da pele, a epiderme
O foco de luz...

Não tenho nada de meu
Tampouco tenho a oferecer algo...
Sou mínima, um grão
Na imensidão do planeta
E por isso sou nada!

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