sábado, 1 de agosto de 2009

Nasce em mim e morre em mim
Do meu aborto, uma vida surge
Para incutir em mim
Coisas que a humanidade deve preservar
Trazendo sorrisos e descobertas
Move de leve as cobertas
As mãos e os pés
Completos em si
Reflexos aussi

Em sonhos e devaneios de leite
Voz rarefeita, às vezes aguda e rouca
Foge ao som da cidade
E desperta toda a humanidade

Das mortes infinitas vejo surgir
A vida que se prolifica
Em milhares de pequenos seres
Tão frágeis e inocentes
Em seres que se mortificam e indigentes
Circulam vivos entre as multidões.

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